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![](https://fosforo.mandelbrot.com.br/wp-content/uploads/2023/04/Plaquete-marco-cp-2023-SITE-FOS-BAIXA.jpg)
sobre o livro
Em Braxília não-lugar, o poeta Nicolas Behr, que fez parte da chamada geração marginal, apresenta um conjunto de versos que faz de Brasília uma Pasárgada distópica. Nicolas não nasceu na cidade, mas a escolheu para viver há anos e é também há anos que ele vem cantando suas paisagens e suas agruras.Ao cantá-la, ele se desencanta e, ao mesmo tempo, se encanta por Brasília. Com isso, a história de vida do poeta se cruza com a da cidade, que se confunde com a história recente de nosso triste país.
Braxília não-lugar faz parte da nova série de plaquetes do Círculo de poemas em que os escritores são convidados a escolher um mapa de um lugar — real, inventado, desejado — e escrever a partir dele. Lidando com o estado quase mítico, quase pícaro da capital, o poeta convoca um mapa do Brasil do século XVII — Novus Brasiliae Typus, do holandês Willem Janszoon Blaeu —, substituindo nele o s pelo x, e é então que algo surge. O mapa acompanha a edição.
Trecho
já sabemos
que braxília
não existe
precisamos inventar
outra desculpa
para destruí-la
sim, os mapas
— todos falsos —
podem nos dar
uma pista